Sinto a mais. Nas minhas mãos deixaram de caber as clavículas da noite e os bordéis que as estrelas outrora iluminavam no meu quarto. Fui tanto sem saber quando nem onde que esqueci porque vestia todas as manhãs a mesma cara e deitava fora sempre a mesma perna. Agora, quero voltar atrás e descobrir o significado das minhas mãos quando ainda não sabia amar. Hoje são-me pesadas, carregadas de 2ªs pessoas catapultadas em mim, chovidas comigo. E na fraca lua que se esconde debaixo da cama, arrisco chorar, uma hora de cada vez, tudo o que pretendo ser sem por isso nada conseguir fazer. Porque a fraqueza